segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Possíveis Mudanças e Possibilidades de Contribuições das Tecnologias

O desafio da escola se torna cada vez mais intenso diante das novas possibilidades de aprendizagem. Visto que vivenciamos um momento nervoso quando se afirma que a escola deva ser um espaço de troca, de valorização, de construção de relações prazerosas, e da construção do conhecimento e quando se pensa nas possibilidades tecnologias existentes na sociedade. Assim, se torna inerente uma reflexão: a escola tem conseguido desempenhar tal papel? A escola tem buscado formas de desenvolvimento humano que valorize os saberes diversos? Quais as principais preocupações da escola hoje?
Observa-se que o espaço da escola não é mais o único a propiciar a propagação das aprendizagens, o que faz muitos pensar e repensar, que haverá uma desvalorização por parte do aluno, quanto ao que acontece no seu interior, visto que, computadores e a internet vem ganhando atenção específica dos alunos, o que obrigada as instituições de ensino e seus protagonistas a repensarem e refletirem sobre como planejar e oferecer formas pedagógicas que superem os aparatos tecnológicos disponíveis dentro e fora da escola.
Segundo Pedro Demo, o espaço escolar ainda é cenário de práticas que não promovem o dinamismo na construção dos novos saberes, limitando-se, muitas vezes, a escrita (cópias) de conteúdos nos quadros e explicações cansativas e prolongadas, levando o aluno a uma dispersão e desinteresse pela própria aprendizagem, sendo que urge uma mudança de posturas que superem este modelo de “ensinagem”, pois as tecnologias oferecem e propiciam aos seus usuários troca de informações, seja, alunos, professores e outros atores do processo educacional.
Portanto é, desafiado a cada um desses atores, principalmente, ao professor, a oportunidade de repensar e modificar a sua prática, tornando-a uma práxis que de fato seja construtora de conhecimento. Para isso é imprescindível delinear formas (estratégias metodológicas) que atendam as reais necessidades dos alunos, que valorizem o conhecimento que o aluno é capaz de construir, bem como aquele que é inerente ao ambiente em que este aluno está inserido, um ambiente de “nativos digitais”.
Assim, acompanhar o processo de evolução do mundo atual inclui a aceitação das novas formas de aprendizagens e não a aversão por temor do pensamento de que há possibilidade de substituição do profissional da educação (professor) pelo computador, visto que o professor ainda é o principal mediador e ator importante para organização das aprendizagens e, que é através do desenvolvimento humano inter-relacionado com ensino, currículo e aprendizagem, que se garante a formação plena do educando de acordo a Lei de Diretrizes e Bases Nº 9.394/96, e, pensar um aluno do século XXI é pensar numa educação também tecnológica e buscar continuamente a superação dos desafios que a norteiam, contribuindo, de fato, para o cumprimento da função social da escola.
Eva Gomes Rocha da Silva

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